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domingo, 13 de novembro de 2011

 

ASA BRANCA
(Luiz Gonzada)


Quando oiêi a terra ardendo
Quà foguêra de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Pru que tamanha judiação?


Que brasero, que fornáia
Nem um pé de prnatação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão


Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração


Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva caí de novo
Pra mim vortá pro meu sertão


Quando o verde dos teus óios
Se espaiá na prrantação
Eu te asseguro, num chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração


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